Se amor é fogo, o nosso é labareda,
fogueira abrasadora, um clarão
que queima todo o corpo com a mão
da senhora dulcíssima e azeda.
E,se, ferida, deixa, ela não dói,
porquanto o que se sente é alegria
de alquimia e ternura todo o dia,
desatinada às vezes, mas não mói.
Se desejamos bem na escravidão
com o amor que a flor sempre desfolha:
servimos um ao outro mansidão.
E quando a morte vier que seja rente
e o nosso amor conjunto ao céu recolha!
Diremos que ainda é cedo, certamente.
1 comentário:
Sã dedicatória ao «blogue de Daniel Cristal»
O meu singelo olhar aqui chegou,
Na hora que é mais pura certamente:
Comovi-me e rendi-me ao que ecoou
De Daniel Cristal, heroicamente!
É lindo tudo aquilo que criou!
(Meus versos são gerados tão somente,
Da luz que alguma alma me dotou
Para que o meu ser fosse contente).
Fico feliz junto à nobre beleza,
Muito me honra a sua gentileza
E um sorriso cresce no canteiro...
Das pétalas que adoro desfolhar,
E que, hoje certamente, num olhar,
Tingem de amor o seu blogue inteiro.
Melhores saudações
Se vier à ilha Terceira ficarei muito honrada se se proporcionar a tal conversa poética como refere no 1º comentário no meu blog que me encantou. Obrigada.
O seu blog é divino, prima pela excelência. Ficará na lista de favoritos.
Perdoe a minha fraca inspiração mas é o que se soltou repentinamente.
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