Por testemunha, o Deus dos meus enigmas...
por abóbada azul, o céu marinho e alegre,
e, por tecto, a frondosa árvore da vida,
trazida das paisagens de cor luxuriante;
nas janelas, cristais vindos do arco-íris.
Por envolvência criou a Virgem, uma lira...
Nosso consórcio foi assim: Vinhas vestida
com sedas brancas, rendas níveas com relevos,
e eu trazia fraque, lã de caxemira
ao altar do universo, no meio de efebos.
Futurecia o sonho todo realizado...
Tudo foi tão virtual, que foi real no prodígio
do tapete estendido aos nossos pés, trazido
de Carrara... o mármore mais esbelto e límpido,
que servirá um dia de porte à nossa esfinge.
Às vezes há um mito novo supradito...
Foi tudo tão virtual, que a pedra deu lugar
à nossa plateia real, olhos turquesa e lua
trouxeram alegria e amor ao nosso lar,
e quando isto acabar, Beleza será tua.
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