BEM-VINDOS

Obrigado pela sua chegada; não se esqueça que é de AMOR AGAPIANO* que essencialmento poeto, também erótico quando a propósito de algumas circunstâncias episódicas nas mais diversas proporções. Como estou avança(n)do no tempo, não se escandalize, porque o que é preciso erradicar do Mundo é o preconceito secular, topo onde está preponderantemente a regressão da Humanidade neste percurso da condição humana, nem sempre adequada ao futurecer* do Homem, albergado corporalmente neste Planeta, sem saber com precisão, na generalidade, onde está a sua/nossa Alma. [ Obs. os astericos* assinalam dois neologismos da nossa Língua ].

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quinta-feira, 12 de março de 2009

Quando morre um poeta - Daniel Cristal


Quando morre um poeta, o planeta
sofre o abalo da lava encarnada; 
uma voz é calada e o alfabeto 
fica sem uma letra precisada.

Quando morre um poeta, não é só
o arcano que morre, é também
uma estrela que cai ficando pó,
a chorar como um filho por sua mãe.

Quando um poeta morre, há uma gota
que vem do mar, salgada com o sal
de sangue muito rubro, a linha rota
da colcha que foi bela sem igual.

Quando morre um poeta, o meu olhar
afunda-se na água desse mar.

3 comentários:

EDUARDO POISL disse...

Olá Daniel.
Gostaria que passasse la no meu blogger tem uma surpresa para você, espero que goste.
Abraços:Eduardo Poisl

Daniel Cristal disse...

Muito obrigado, caro amigo Eduardo Poisl pela psotagem da minha poesia.
Não esperava tanta generosidade, mas constato que conhece muito bem a palavra solidariedade!
Muito me honra a sua selecção, e me prestigia a sua companhia.
Um abraço
até sempre com amor,
Daniel Cristal

- Moisés Correia - disse...

Belo poema!

Um poeta não morre!
Simplesmente adormece no seu pensar...

gostava que visse o meu blogue...
tem lá um poema " Os poetas não morrem "
Passe por lá...


O eterno abraço…

-MANZAS-