BEM-VINDOS

Obrigado pela sua chegada; não se esqueça que é de AMOR AGAPIANO* que essencialmento poeto, também erótico quando a propósito de algumas circunstâncias episódicas nas mais diversas proporções. Como estou avança(n)do no tempo, não se escandalize, porque o que é preciso erradicar do Mundo é o preconceito secular, topo onde está preponderantemente a regressão da Humanidade neste percurso da condição humana, nem sempre adequada ao futurecer* do Homem, albergado corporalmente neste Planeta, sem saber com precisão, na generalidade, onde está a sua/nossa Alma. [ Obs. os astericos* assinalam dois neologismos da nossa Língua ].

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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Companheira - Daniel Cristal


Advieste na esperança do futuro
muito subtil na extrema confiança
de que a vida pode ser a dança
capaz de derrubar um duro muro.
 
Adoptaste os deuses que adoptei:
os nossos mortos-vivos, a mãe única,
o amuleto-rei sobre a túnica
pautando a regra justa ou a sua lei.
 
Foste no meio dos mitos, o meu mito,
mulher que me conteve na redoma,
onde vive alegre o teu genoma.
 
Nunca medi o amor... não tem medida!
Preenche sempre a parte da lacuna
como a areia móvel duma duna.

1 comentário:

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse...

Glosando a primeira estrofe deste Soneto
Companheira - Daniel Cristal

Advieste na esperança do futuro
muito subtil na extrema confiança
de que a vida pode ser a dança
capaz de derrubar um duro muro.

Mote

Advieste na esperança do futuro
A alma exprimindo alva ternura
Qual rio transparente que murmura
Entre graciosas pedrinhas a Futurar.

muito subtil na extrema confiança
O sol e o majestoso céu na aliança
O luar borrifando sua formosura
Na aurora o sorriso que nos apura.

de que a vida pode ser a dança
Um sonho que enterneci toda crença
Ao companheiro me deixo entregue.

capaz de derrubar um duro muro.
Desvendando todo o véu do futuro
Pintando o ledo sonho em todo muro.

Efigênia Coutinho
Abril 2009