Quando me olho ao espelho, vejo o ego
Que se reflecte em mim: sou mesmo eu
Com emoções primárias, e não nego
Que respondo por mim; sinto-me meu.
Mas se estou com os outros, eles são
Sala de mil espelhos deformando-me
E eu me posiciono na razão
De ser um entre todos balançando-me...
Porém, eu não queria ser o próprio ego
Com que me olho ao espelho: um primata!
Também evito ser condicionado!
O que desejo ser é não ser cego,
Desejo-me perfeito: outro arcanjo...
Ele é quem me arrebata e me mata!
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