Ao bordar a Arte, tanto pode sair
da agulha uma flor, como uma ave,
um cavalo afoito, ou o elixir
que transforma uma arca numa nave.
Em ponto cruz, unida a cor querida,
a figura renasce na sua forma
evoluída, e fica cheia de vida...
Até a emoção, se lhe transforma!
A pétala da flor parece até
um coração de amor, e o cavalo,
um Pégaso a voar para o céu.
Mas a tela do sonho não se cala:
pede ainda que o poeta seja um mago
e borde em cada estrela um afago.
1 comentário:
Suave mas muito belo! Parabéns.
ASS: Diferente
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