Ser poeta não tem corpo, é uma aura,
um estado de alma ou coisa etérea...
Refaz o que é léria em coisa séria
e suplica a quem carece de aula
uma aula sendo uma advertência,
sem princípio nem fim, contendo meio,
no meio do mundo, luz do seio
ou veio que alargue a luz com a valência
e é preciso despir muita roupagem,
navegar muito dentro o mundo todo,
renunciar ao pueril e fazer bodo
na realidade buscar uma outra imagem
que deixe nessa aula uma cidade,
um estado de alma ou uma aura.
Sem comentários:
Enviar um comentário