BEM-VINDOS

Obrigado pela sua chegada; não se esqueça que é de AMOR AGAPIANO* que essencialmento poeto, também erótico quando a propósito de algumas circunstâncias episódicas nas mais diversas proporções. Como estou avança(n)do no tempo, não se escandalize, porque o que é preciso erradicar do Mundo é o preconceito secular, topo onde está preponderantemente a regressão da Humanidade neste percurso da condição humana, nem sempre adequada ao futurecer* do Homem, albergado corporalmente neste Planeta, sem saber com precisão, na generalidade, onde está a sua/nossa Alma. [ Obs. os astericos* assinalam dois neologismos da nossa Língua ].

Pesquisar neste blogue

sábado, 18 de julho de 2009

A Benquerença - Daniel Cristal


É o local predilecto onde o melro
saúda a aurora na canção sonora
e transforma-se no amor do filadelfo
repartindo-o por esse mundo fora.
 
No sítio mais frondoso o melro canta
de modo a encher com o seu trino
os vales e as colinas, e agiganta
toda a harmonia alegre que defino.
 
Defino esse portal, defino o estado,
a atitude perene que jubila
a acção que nos transcende em todo o lado:
 
A Benquerença, acção que nos burila
e é nesse sítio alto que a poesia
poisa, e enche o coração de alegria.

2 comentários:

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse...

Este seu belíssimo Soneto
me inspirou outro Soneto.

Benquerença!
Efigênia Coutinho


Bem hajas, oh Benquerença! Á alegria
Que vem vindo inspirada nesta hora
Saindo de dentro da noite para a aurora
Na face o riso, como um rio em euforia.


Sendo bela essa saudade que não finda
São acenos encantador da minha morada
Cuido que ainda mitiga ainda aflora
São canções mágicas que me devora.


Benquerença, meus ais da tua trama
Por altas marés, um coração que clama
D´esta arte, sonhos que ainda cerceiam.


Que cantem os melros na aurora
Soprando alegria pro lado de fora
Deixando o sonho que sempre aflora.


Balneário Camboriú
Julho 2009