BEM-VINDOS

Obrigado pela sua chegada; não se esqueça que é de AMOR AGAPIANO* que essencialmento poeto, também erótico quando a propósito de algumas circunstâncias episódicas nas mais diversas proporções. Como estou avança(n)do no tempo, não se escandalize, porque o que é preciso erradicar do Mundo é o preconceito secular, topo onde está preponderantemente a regressão da Humanidade neste percurso da condição humana, nem sempre adequada ao futurecer* do Homem, albergado corporalmente neste Planeta, sem saber com precisão, na generalidade, onde está a sua/nossa Alma. [ Obs. os astericos* assinalam dois neologismos da nossa Língua ].

Pesquisar neste blogue

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Psicobiografia



O meu nome é Armando, apelidado Figueiredo.
Com ele só prosando à sombra de algum vinhedo,
Ver-me-eis escrevendo.

Uso porém dois altérnimos, para exprimir o que sinto
Daniel é o mais terno, um hedonista retinto
Eugénio é o seu términos.

Términos de certo desgaste, Epicuro quase asceta,
Um Horácio quanto baste, quase estóico este poeta,
A limpidez do esteta.

Sua poesia corre o mundo, Angola, França e Argentina,
No Brasil é onde abundo, Portugal é minha sina
E aqui Pierrô e Columbina.

Desde adolescente que escrevo, fui formador de docentes...
Exilado em Londres e Paris, querrilheiro entre macondes,
No peito as armas de Avis.

Casei e procriei e dei amor. No Estado encontrei opositor,
Chacais perseguiram-me com dor, coagindo-me a ser outro condor,
Que ao verso dá a sua cor.

No Outono da vida e trapaceando-a, ao Verão retorno quando quero,
Sendo cada vez menos Armando e mais Eugénio, arcanjo vero,
E é nesta diversidade que sou uno.

Sem comentários: