Aprendi a amar quando me deste teus lábios
Com sabor a cereja... nos teus olhos via
A ansiedade de todos os registos sábios,
Perpetuando a existência da nossa harmonia.
Depois desse primeiro contacto, vivi
Os gozos da palavra exprimindo o tacto,
Reflectida a imagem dum só colibri
Sem ter consciência plena de quem é o acto.
Quanto mais me beijavas percorrendo o corpo,
Mais cresceu uma osmose completa na alma,
Firmada em cinco estrelas com o centro solto
Para nos perpetuar no fundo duma salva.
Depois disso, não mais resisti ao Amor
Que em nós foi vivenciado para todo o sempre.
E, se nem sempre amaste com este fervor,
Danos tiveste-os tu, porque o Amor ressente.
Pois, continuei a amar sem nunca mais parar,
Pelo Amor que a Mulher me pode e sabe dar.
AGORA
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[image: 021gaivotas.JPG]
*AGORA*
(Rogério Martins Simões)
Agora que o homem
Se sente ameaçado
Agora que um simples pato
Enche com penas
As pen...
Há 2 anos
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