Vou conduzir a cem à hora
num prototipo purpurina
turbocompressor por aí fora
a circundar cada esquina
Vou na bolina enquanto há luz
pra encontrar a minha amada
acelero tanto e faço jus
que me abrace e eu lhe agrade
Transponho o risco, desafio
a morte curva da estrada,
sobrevoo a ponte em cada rio
quero abraçar a minha amada
Serena Deus a minha ânsia
pra que a encontre esta noite
e seja eu toda a constância
e o nosso beijo nos acoite
O nosso beijo nos conduza
à pradaria dos cavalos,
na cavalgada que aduza
os gestos nossos mais alados
Conduzirei a cem à hora
em mil cavalos de potência,
e nunca mais irás embora
pois ficas presa na vivência
E no cansaço do galope
a nossa mão puxará rédea
pra que o cavalo ande a trote
e fique tudo pela média
Quando for fundo o teu cansaço
e não sentires ansiedade,
dormirei assim no teu regaço
na mais lenta felicidade.
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