Ao dedilhar a corda da guitarra
o som purificou este meu verso,
assim como quem ouve o Universo
a embelezar a vida, e nos agarra.
Sem ela, sem a música que amansa
o ódio, a revolta ou a raiva,
sem ela que aplaina a rija barra,
o mundo seria marcha em vez de dança.
Em cada fímbria do meu ser, o som
da harmonia retine e me extasia,
enquanto o arco-íris pinta o dia.
Nem há sabor amargo, tudo é bom!
É bom todo o tom, também o cheiro,
é bom o que tacteio... e assim me abeiro.
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