Maquinalmente o menino foi posto,
Ali, sobre as palhas da manjedoura.
Todos os anos encontro-o formoso,
Bem opulento, de cabeça loura.
Olhos piedosos, divina expressão,
Dois dedos a indicar a salvação...
Recebe reis que lhe rendem homenagem
ou somos nós quem precisa dessa imagem?
Outro menino imaginei diferente,
Pobre, franzino, de tudo carente,
De ajuda e piedade precisado...
Este, com tanta personalidade,
Como está, ciente da divindade,
Não precisa de reis magos, nem de nada!
1 comentário:
Noite de Natal. Ele nasce já a tantos anos, e sempre aqui estamos postos a recebe-lo em orações, uns com muitas alegrias,outros com algumas tristezas marcadas pela vida. E ele que nasce Deus menino, não conta tempo nem idade, marcando para todos que a vida não tem tempo , nascemos e morremos sempre, sem mesmo poder entender esse grande enigma da vida após vida viver novamente. FELIZ NATAL, noite em New York de 2008 Efigênia Coutinho
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