Retribuir o carinho com ardor
no gesto, na palavra, no olhar;
expressar o calor do nosso amor
com o cheiro herbáceo pelo ar.
Depois do amor, carícias sem ter fim
na pele que ficou a perfumar
o gérmen da essência; ser assim
alguém que se mantém a balouçar:
A onda ou a crista ou o rio,
ou tudo o que flutua sem razão,
ou corpo com o cio, ou com brio
de ser lua, ou sol do eterno chão...
Ser-te até ao fim, sorte gigante,
e até que a morte seja aberrante.
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