Elas lá vão as moças da minha terra
vão alegres, ajustam os quadris,
trazem lindos sorrisos, são gentis,
falam sempre de amor e não de guerra.
Lá vão como jangada em rio brando,
sabem que qualquer porto é seguro,
se for preciso saltam qualquer muro,
lá vão e depois voltam vozeando.
Vêm contentes rindo estridentes,
acompanhadas vêm, as moças belas
dos moços mais esbeltos, moços delas,
que só pra eles mostram os seus dentes.
Desfiam eles as novas lá de casa,
dão colorido à vida que é madrasta,
qu' estar com elas isso não lhes basta,
criar um lar isso, sim, é golpe de asa.
É um contentamento que as desvia,
às vezes por atalhos escondidos,
onde caem e perdem os sentidos,
desejando que o golpe lhes sorria.
1 comentário:
Caríssimo poeta Daniel Cristal, parabenizo-o pelo blog.
'Sobeja-lhe' inspiração, o que nos leva a devaneios, acalentando o coração.
Meu abraço, meu respeito.
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