A Nau de Portugal lá vai e ruma!
E exulto ao dizer: cabe-me a proa
Num Oceano encoberto pela bruma
Que o soneto clareia quando toa.
A terra que por cá cavei com suor
É semelhante a tanta doutros lados!
O fim é ela mesma... é altar-mor
Do Deus-Maior na dor dos desgraçados!
Altar onde se pede o sacrifício
Imolando o interstício do cordeiro
Na marcha baralhada por tom pífio.
O meu soneto é o som que calcorreio
- Clarifica o livrete que falseia
E é de toda a Terra o seu correio.
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