A tristeza é romana simplesmente
e não é sentimento da beleza;
é soturna doentia inibição
que sente o pior lado da questão.
A tristeza mando-a às urtigas;
não a quero no gótico monumento
construído no eterno ferro e vidro
e exposto às marés de todo o vento.
À alegria sim abro-lhe a mão,
a beleza da esguia arquitectura,
a alma erguida pela divindade.
Não quero saber mais da imperfeição;
a minha visão voa na altura
abrangendo toda esta humanidade.
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