Que gemido ouvi durante a noite
que me deixou turvado até que a aurora
aparecesse e desse um açoite
à agonia que tardava em ir-se embora.
Há uivos predadores, piares de mochos,
ruídos aterradores, raio faiscante,
som do brado agoirento, miares roxos,
um vampiro nocturno e chupante...
Aproveitar a dor neste presente
em que o silêncio é de diamante,
é negar sentimento a quem o sente.
Pois há por aí ruído dum tratante
que ensurdece ouvidos e mal soa,
não respeitando bem cada pessoa.
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