Ninguém alguma vez, ousou dizer:
a terra é velha; velho é o sal...
Dado que a essência é intemporal
e não há melhor bem que assim ser.
Em tempo algum alguém ousou dizer:
é velho o universo ou sua mente,
e se alguém o ousou não era gente
mas algum renegado do que é ser.
O ser não acaba hoje, não tem fim
nem teve início, faz parte do eterno
conjunto que tem a alma por afim.
Chamar velho ao homem ou à mulher
é falta de decência e de saber,
a ignorância da essência do seu ser.
1 comentário:
Muito bom! Aliás, seus poemas são sempre muito bem escritos e a escolha do tema sempre surpreende.
Um abraço e bom final de semana
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