A pedra atirada ao nosso dorso,
faz sempre um ricochete surpreendente!
Ela regressa à mão, que fez esforço,
e não sai mais de lá, por mais que tente.
Se não gostares, cuida do teu gosto,
porque o teu gostar é muito relativo,
e antes que te percas por desgosto,
não penses que há pra ti paliativo.
Pensa bem, outrossim, na dura pedra,
que foi parar outra vez à tua mão,
ferindo-a com o estigma da queda...
Ficas com aleijão, ao fim e ao cabo,
amachucas o próprio coração
e deixas o azedume do diabo.
1 comentário:
muito bem amigo
Sao sempre um balsamo os seus poemas...
um abraco
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