Nunca ninguém cantou a sorte horrenda
Duma criança morta pela fome;
Nem se lembrou da sorte que fermenta
Em quem nos pede pão porque não come.
Nunca ninguém cuidou do homem preso
Por ideais humanos solidários,
Porque ser fraterno é grande peso
Que incomoda os nossos vícios vários.
Nunca ninguém pensou que após a morte
Podemos reincarnar na indigência
E ter que suportar uma igual sorte...
É hora de pensar com consciência:
Pensar em toda a gente, não em nós
Porque, no mundo, não estamos sós.
1 comentário:
Olá amigo! É, realmente não estamos sós, porém as pessoas não pensam assim, o famigerado egoísmo fala bem mais alto, deixando o ser humano cada vez mais, desprovido do senso de amor e de caridade para com o seu semelhante, esquecendo-se de que os frutos do seu amanhã, estão sendo plantados hoje.
Adorei, muito profundo.
Abraços,
Furtado.
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