Brincamos nesta vida à cabra-cega
com fantasmas da mesma pantomina;
pois brinquemos então perante a morte,
foice que sega a sina fraca ou forte!
É nisto que vertemos a existência:
um riso assustado na incerteza,
a farsa do assobio na angústia,
a essência da destreza nessa acústica.
Ritualizado, não! Desde criança
que invento a palavra até ao fim;
danço com ela e brinco num festim...
E por aí vou tal cúmplice da pândega
na subversão do acto normativo;
pretiro o pão pela alma no ser vivo!
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