Se algum dia me vires numa nuvem
a teclar todo o sol no nevoeiro,
verás todo o arco-íris na penugem
e todo o cereal puro num celeiro.
Porque canto o pássaro do futuro,
e a mão do semeador a dar amor...
Olvido esta dor do labor duro:
o verso semeado noutra cor.
Fragmento a cor sem outra dor
que não seja a alegria do amor;
e amo tudo o que faço neste dia.
E porque a utopia é a harmonia
que nunca nos é dada sem favor,
trabalho com ardor pelo bom-dia.
2 comentários:
Olá Daniel. Encontrei-o no blog da nossa amiga Azoriana, enquanto ela fazia um elogio à sua obra. O elogio da Azoriana despertou em mim a curiosidade e não resisti à tentação de vir invadir este seu espaço. Onde a poesia se mistura com a prosa poética e com a prosa simples e pura. Quero dar-lhe os meus parabéns pela sua astúcia e coragem. Pois acho que a sua obra devia estar devidamente encadernada e exposta nos habituais escaparates, das livrarias de nome, afim de mais facilmente ser vista e lida. Eu prometo voltar. Um abraço Eduardo Gonçalves.
Estimado Poeta Daniel Cristal,
Na beleza da poesia se resume a realeza dos sentimentos.
Parabéns pelos belíssimos poemas da Poeta Efigênia e também pelos seus, que estão lindíssimos a enfeitar seuBlog.
Beijos.
Malu Mourão.
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