O perfume do ramo que lhe dei
raiou no seu sorriso com encanto
e jubilou no afecto outro tanto...
Não há como o odor duma roseira
Nem olhou a abundância do espinho
que ameaça o dedo imprevidente:
faz sofrer e descarna quem o sente
na mistura da dor com o carinho
Cada gesto é uma alegoria:
entende-se o carinho e o seu perfume
e ninguém lhes consegue ser imune
Pois, há tanto perfume neste dia
quanto há nesse gesto de oferta
e a dor do espinho nunca é que certa!
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