O chapéu da magia tem a estrutura
duma forma antiga; lá do fundo
extrai-se a sinfonia dum novo mundo
que causa emoção e que futura...
E quando se expõe à plateia
ou quando faz um gesto co' a varinha,
a orquestra reproduz toda uma linha
de coloridos sons na linda teia.
Soam tercetos e quadras, volta e meia,
a caneta imita uma batuta
e a varinha confunde esta labuta...
O Poeta já não luta nem vagueia,
vai num mundo de estrelas, e ele o leva
ao belo arco-íris que o enleva.
1 comentário:
Lindo poema, assim como as traduções que faz.
Um abraço e bom final de semana
Enviar um comentário