Aquele marulhar é uma sereia
na voz do mar e ele volta-e-meia
chama brada e seduz especialmente
quando o Inverno esfria o corpo quente
Quando o Inverno fustiga e nos recorda
o Sol da Primavera ou do Verão
somos uma formiga que acorda
e inflecte numa nova direcção
Sereia a marulhar nas nossas veias
o som da sedução no qual lhe peço
o timbre que enleva e nos enleia
É a ânsia de apressarmos sem regresso
o solstício de Junho ao ser cigarra
a festejar o som duma guitarra.
6 comentários:
O SOM DUMA GUITARRA, seu soneto se parece a um concerto de notas suaves saudando o por do sol, onde confunde-se com os rumores duma cascata, que parece quebrar a aspereza de sua queda, cedendo à doce influência desta tarde aqui em Balneário Camboriú. Meus cumprimentos ao mestre Armando Figueiredo, este soneto é divinamente belo de se ler, pois vou ouvindo o Som desta Guitarra até não haver mais horizontes,
Efigênia Coutinho
Saudades, Querido Amigo!
... E trazes-me um soneto cantando o meu tema dilecto, tão lindo!
Entranha-se na minha alma e desperta centenas de letras em que, também eu no me jeito livre, expresso o mesmo sentimento.
Um grande, saudoso abraço,
Maria Petronilho
(O Som duma Guitarra)Olá Mestre Poeta, a tua poesia faz-me ouvir o divino som da guitarra, o sussuro do mar e até mesmo o canto de uma cigarra, todos em perfeita sintonia, um bálsamo para a nossa alma!
Parabéns, Mestre!
Beijos... Pequenina
Prezado Armando Fig°,
Sua poesia é extremamente agradável. E esta é especial!
Abraços fraternais
Sérgio - REFORME
Belo Poema, bela homenagem à Guitarra!!!
Muito bonito... parabéns!
ASS: Diferente
Daniel,
Lindo! Adorei.
Abraços
Alba Pires Ferreira
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